João Baptista Reus nasceu em 1868, na
Arquidiocese de Bamberga (Baviera, Alemanha). Seus pais, João e Ana Margarida
Reus, deram-lhe primorosa educação religiosa. Ensinado por sua mãe, revelou-se
João Baptista, desde menino, fervoroso devoto da Mãe de Deus e do Menino
Jesus.
Dotado de têmpera decidida e de coração puro, entrou no
Seminário de Bamberga e ordenou-se sacerdote em 1893. João Baptista filiou-se à
Companhia de Jesus em 1894.
Em 1900 veio para o Brasil. Nos
primeiros 11 anos, dedicou-se ao labor Apostólico na cidade de Rio Grande. Em
1912, encontramos Pe. Reus no Colégio Anchieta, de Porto Alegre. Em 1913, foi
nomeado Pároco de São Leopoldo.
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Desde 1914 até a sua santa morte, dedicou-se à formação do Clero como diretor
Espiritual e professor de Liturgia. Até 1913, foi ainda Capelão do Colégio São
José, das Irmãs Franciscanas de São Leopoldo(RS). Além do apostolado, é autor de
diversas Obras: "Curso de Liturgia" (1952), "Três Mártires Riograndenses" (em
Português, Espanhol, Italiano e Alemão), diversos livros de orações e numerosos
artigos. Sempre unido com Deus nos seus trabalhos, rezava muito pela salvação
das almas.
Sua AUTOBIOGRAFIA e o seu DIÁRIO, escritos em obediência à
ordem superior, registram extraordinárias graças místicas, numerosas visões e
êxtases, cuja genuinidade julgará a Autoridade da Santa Igreja.
Vivia em
união sensível e contínua com Deus. Foi ardente devoto e apóstolo do Sagrado
Coração de Jesus, do Imaculado Coração de Maria e do Santíssimo Sacramento.
Seu Lema "Amar e sofrer"!
Sua jaculatória (pequena oração) predileta:
"Jesus, Maria, José".
Pe. Reus foi modelar na vida interior, como a
dizer-nos: "O dinamismo apostólico meramente externo nada vale sem intensa vida
interior".
Já com 79 anos de vida, suspirava pela união definitiva com
seu Deus. E, em 04.04.1947, Sexta-feira santa, é sacramentado. Há melhoras: em
10.06.1947, celebra sua última Missa. Sofre muito de asma, mal que o vinha
atormentando durante anos. Visitas e visões celestes o confortam. No dia
21.07.1947, às 16 horas, expira santamente...
Seu corpo descansa no
Cemitério dos Jesuítas, em São Leopoldo. Seguramente, mais de 200000 graças
foram publicadas, atestando sua poderosa intercessão junto ao trono de Deus. Seu
túmulo tornou-se alvo de contínuas romarias.
Em vista destas
circunstâncias, foram dados os passos preliminares para introduzir a Causa de
sua Beatificação. O Cardeal Vicente Scherer, emérito Arcebispo de Porto Alegre,
nomeou o Tribunal Eclesiástico para o processo Diocesiano Informativo de
Beatificação e Canonização do Servo de Deus, processo que foi iniciado em 25 de
julho de 1953 e terminado a 13.11.1958, em Porto Alegre. Já em 10.12.1958, foram
levadas todas as atas e documentos da Causa à Sagrada Congregação dos Ritos, em
Roma, onde teve início e está prosseguindo até hoje o Processo de Beatificação
propriamente dito.
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